segunda-feira, outubro 15, 2007

Os 22 Presidenciáveis da CNT/Sensus para 2010

José Serra (PSDB) 12,8%
Geraldo Alckmin (PSDB) 11,6%
Aécio Neves (PSDB) 9,8%
Ciro Gomes (PSB) 9,4%

Heloisa Helena (Psol) 6,1%
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) 4,7%
Marta Suplicy (PT) 2,2%

Sérgio Cabral (PMDB) 2%
Tarso Genro (PT) 1,6%

Roberto Requião (PMDB) 1,5%
Cristovam Buarque (PDT) 1,4%
Jaques Wagner (PT) 1%.
Pedro Simon (PMDB) 0,8%
César Maia (Dem) 0,7%
Dilma Rousseff (PT) 0,7%
Fernando Pimentel (prefeito de BH - PT) 0,6%
Roberto Freire (PPS) 0,5%
Arlindo Chinaglia (PT) 0,3%
Patrus Ananias (PT) 0,3%

Nelson Jobim (Ministro) 0,2%
José Roberto Arruda (Dem) 0,1%
Mangabeira Unger (ministro sem pasta) 0,1%.


Brancos e Nulos 18%
Não quiseram responder 14,2%
Margem de erro: + - 3%


Esta foi a lista de nomes apresentado pelo instituto de pesquisa a serem escolhidos.

É fato que o futuro apadrinhado de Lula para as eleições presidencias de 2010, terá uma grande vantagem durante a campanha, mas este apoio deve ser feito desde o começo, e deve ser integral - de outra forma ele não carregará as vantagens (leia: eleitores) do nome de Lula consigo.

Ciro Gomes é um nome bastante forte para 2010, mas seria o tipo de apoio que Lula daria no 2º turno caso seu candidato não chegasse lá. Um apoio prematuro de Lula à Ciro daria espaço para lembrarmos de todas as farpas trocadas entre eles durante a campanha de 2002.

Lula precisa de um nome novo, leal, que continue seu trabalho para que ele possa matar a vontade ser eleito novamente, como ele mesmo afirmará esta semana. Que mesmo não sendo ainda nacionalmente conhecido, com alguns meses de boa campanha, o novo nome já poderia ter suas intenções de voto equiparadas à de Serra.

Na lista acima, separei os nomes fortes (em negrito), daqueles que não deveriam nem ter sido listados (em marrom/itálico), ou porque se candidatarão a outros cargos - não o de presidente, ou porque não tem chance mesmo.

Um nome como o de Nelson Jobim pode ser uma boa aposta de Lula. O ministro Jobim surgiu no governo em um momento crucial, quando todos esperavam ações do presidente. Este novo nome surgiu, e foi apresentado ao grande público como salvação para a crise aérea.

E ele ainda possui uma boa postura política, e ainda parece demonstrar o carisma necessário para se eleger a um cargo eletivo de tal importância.

Serra é o grande nome da oposição, principalmente pelo controle e respeito que possui da oposição. Aécio, apesar de ser um grande nome também, terá de se contentar em ver seu companheiro de partido na preferência a candidatura.

Se for esperto, Aécio sai como candidato a vice-presidente e revoluciona este cargo na nossa jovem democracia, sendo muito mais ativo - chamando a nossa atenção aquele que sempre assume o manche do país na ausência do presidente - tentando deixar o nome do vice na história também.

Uma tática de Aécio poderia ser por exemplo, propor debates entre os candidatos a vice-presidência. O "pacote" Serra e Aécio enriqueceria ainda mais a candidatura, e Lula teria que se ver do lado da oposição novamente em 2010.

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