Confirmado.
Lula será nosso presidente até o dia 31 de dezembro de 2009 com 60,83% de apoio do eleitorado.
Hoje se fechou um ciclo eleitoral. Mas nada de férias. Ao mesmo momento que Alckmin ligava para Lula admitindo a derrota, a campanha presidencial para 2010 começava.
É claro que não veremos candidatos com seus números estampandos em sua camisetas pedindo votos para 2010. A campanha é outra, e ela está no campo das negociações, acordos e coligações políticas, e na competência de trabalho dos candidatos.
Nomes como Serra e Aécio governarão seus Estados de olho exclusivo nas próximas eleições. E por serem do mesmo partido, já estão concientes que terão de brigar pela indicação do partido como candidato oficial à corrida presidencial.
Se forem mais espertos desta vez, o PSDB não "brigará", como fizeram Serra e Alckmin este ano. Tudo deve ser resolvido de comum acordo. E com base em dados de seus governos, indíces de evolução, capacidade de levantamento de verba para campanha e reconhecimento nacional do candidato. De ante-mão, e quatro anos antes, já afirmo aqui. Aécio será o candidato. E Serra se candidatará a reeleição de seu Estado; coisa que Aécio não poderia mais fazer no seu. (caso reeleição seja ainda permitida)
Pobre daqueles que pensam que Aécio ou Serra será vencedor nas eleições de 2010 por não haver nenhum nome forte, até o momento, no PT para substituir Lula.
Bem certo que nomes como: Marta e Eduardo Suplicy, ditos por alguns como prováveis escolhidos; convenhamos: não têm chance.
Assim como Lula nos encheu de promessas hoje em seu primeiro discurso como reeleito, também dou mais um palpite: Esperem por um nome novo para receber o apoio de Lula para concorrer à 2010 pelo PT. De certo um ministro.
E ainda, o candidato de Lula terá chances muito boas de manter o PT a frente do cargo mais importante do Brasil, caso o Lula tenha um governo eficiente e com uma bela aprovação.
Possivelmente Aécio, reconhecidamente como nome fortíssimo pode ter que esperar por outra oportunidade.
Em 2014 talvez?
Só se Lula não se candidatar...
Enquanto nos decepcionamos com nossos fenômenos na Alemanha. Devemos reconhecer, queira ou não, desagradando ou não: Lula foi um "fenômeno" perante o eleitorado; e mesmo estando na mira de tantas acusações.
Só nos resta torcer por uma país melhor, mais justo, correto e com menos desigualdade social. Boa Sorte à nós!
p.s. Quanto a Alckmin - nunca mais será candidato a presidência, mas deverá estar a frente da prefeitura de São Paulo em 2008.
Bruno Hoff
domingo, outubro 29, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Bruno,
cheguei a uma conclusão pessoal nestas últimas eleições: Sou contra a reeleição.
Sou a favor da continuidade do que já foi construído, o que foi feito com sensatez pelo giverno Lula. (política econômica e algumas ações sociais).
O que sinceramete espero do Lula agora e esperaria do Alckmim se ele tivesse sido eleito, é que o Brasil creça. Nós vivemos em um país continental, com potencialidades incríveis que estão sendo sub utilizadas, vivendo a mercê de uma política externa frouxa.
Acho sim e concordo que devemos avançar na política econômuica, tomar novos rumos.
Só náo concordo em dar a Petrobrás à Bolívia e à Venezuela, como não concordo na posição que Lula tomou dizendo que o Brasil não vai assumir nenhuma liderança na América Latina.
Péssimo!
Quanto às eleições de 2010, também acredito que o Aécio entrerá no páreo e não será fácil vencer. Mas gostaría temabém de ver o país sair dessa dualidade PT e PSDB (que são partidos que nasceram juntos e da mesma história - por pouco não temos Lula no PSDB e FHC no PT - veja a história!). Gostaria de ver a força do PFL, do PMDB e do PDT aflorarem na liderança nacional.
Só o tempo dirá e tudo dependerá dos próximos 4 anos do Lula.
É. Eu também permaneço contra à reeleição, mas dessa vez tinha que ser o Lula mesmo.
Agora, Bruno, faltou você comentar como o Alckim teve menos votos que no primeiro turno. Acho que isso é histórico, não?
Postar um comentário