quarta-feira, junho 11, 2008

APOIO: CQC no Congresso

A Câmara manteve a proibição da entrada do CQC no Congresso.



O fato do programa estar inserido em uma estrutura de humor, não quer dizer que as entrevistas não possuam a sua importância jornalística.

Aliás, pela primeira vez, perguntas que nunca foram feitas, estão finalmente chegando aos ouvidos de determinados políticos. O CQC tem feito um trabalho pioneiro, corajoso e na verdade de serviço público. Sendo muito mais pertinente que várias grandes mídias com seus rabos entrelaçados na política.

Este blog apoia o CQC e suas reportagens do meio político.

Assine também, a petição pela volta do CQC a "Casa do Povo".

Vá ao site: www.cqcnocongresso.com.br

Ao Marcelo Tas - Sugestão de estratégia:

Coloque uma turma da Band para contactar deputados e senadores (por telefone). Neste primeiro momento busque apoio escrito deles com a promessa de dá-los visibilidade em seu programa.

Mas atenção: já tenha essa carta de apoio produzida - mande fax/email para todos aqueles que se propuserem a apoiá-lo. Todos aqueles sem problemas com a justiça terão todo o prazer do mundo em apoiá-lo.

Mais adiante, consiga apoio em vídeo desse apoio --- de políticos populares e com poder na casa. Comece pelos líderes dos partidos (dos mais variados); e tente angariar o maior número possível de apoio antes que todos os apoiadores sejam revelados. De forma que isso não seja visto de maneira partidária ou de oposição/situação. Sua causa deve transcender a briga partidária. Em breve você estará livre para passear por todos os corredores do congresso.

Mas promova isso logo --- aproveite que os políticos ainda podem aparecer na TV, enquanto as eleições não começam. Bom trabalho.

segunda-feira, junho 09, 2008

A Estratégia de John McCain para as Eleições Gerais

Segue abaixo um vídeo bastante interessante produzido pela campanha do candidato republicano John McCain, narrado por Rick Davis, seu gerente de campanha, ou vulgo "marqueteiro".

O vídeo mostra na teoria como eles pretendem chegar a Casa Branca.

O vídeo revisa:

- A arena política;
- O mapa eleitoral;
- A organização interna da campanha;
- Arrecadação de fundos.

Vale a pena.

(Inglês)


Veja também a sua (Vitoriosa) estratégia para a nomeação do partido republicano:

quarta-feira, maio 21, 2008

DICA à Campanha do Molon para a Prefeitura do Rio de Janeiro

O PT ou a campanha do Dep. Estadual Alessandro Molon para a prefeitura do Rio de Janeiro disponibilizou esta semana dois vídeos do partido - que fazem parte da estratégia de campanha de Molon.

Aqui um deles:


O vídeo não menciona Molon como candidato, e também não exalta nenhuma de suas atividades. Sim, a propaganda está correta ao se enquadrar como partidária (já que a campanha para prefeito só começa dia 6 de Junho), mas ao mesmo tempo, ela não deixa de promover o candidato a prefeito pelo partido. Estão usando a mesma estratégia que outros partidos tem feito.

Nesta disputa já é sabido que a principal arma de Molon é o fato de ser do mesmo partido do "70% de aprovação" presidente da república.

Mas o problema de Molon é que ele ainda é pouquíssimo conhecido pelo eleitor carioca - o que para espanto de muitos, essa condição pode ter o seu lado positivo. Isso quer dizer que graças ao bom tempo de TV/Rádio do candidato, o seu gerente de campanha pode construir a imagem que ele quiser que o eleitor absorva do seu candidato. Agora se a "apresentação" do candidato não for feita logo (e de maneira eficaz!), outros candidatos terão o prazer de apresentá-lo ao público - ou seja, a imagem do candidato pode ser destruída logo no iníco da campanha.

Associar a imagem de Molon ao Presidente Lula e a seus projetos federais com influência na cidade não pode ser a única estratégia. Ele deve ser reconhecido pelo seus próprios méritos!

E se Molon não tem uma extensa base de apoio para sustentar a sua campanha, ele deve estender os seus esforços a novos eleitores, persuadir indecisos, ter certeza que comunidades e associações que tem simpatia por Lula, irão também apoiá-lo - o nome do Deputado Estadual deve ser difundido nos bairros de dentro para fora e não ao contrário, através de cabos eleitorais anônimos e seu lixo produzido por distribuição de panfletos.

No entanto, Molon não precisa deixar sua barba crescer ou muito menos repetir os erros de português de Lula. Eleições municipais são muito mais intimistas que presidenciais ou de governador. A porta da prefeitura é muito mais acessível que o Palácio da Alvorada - não basta ser aliado do presidente, as pessoas tem de realmente "ir com a cara" do candidato e ver Molon também como alguém acessível - ao ponto de contruir uma imagem de quem tem as mesmas prioridades da população e que trabalha como o Lula e não para o Lula.

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Aqui
segue o primeiro bloco (de 5) da entrevista de Molon do dia 12 de Maio na Rede Bandeirantes.

O que não pude deixar de reparar é que Molon parece ter o seu "traje da sorte" pois tanto no vídeo do PT, quanto na foto que aparece com Lula no vídeo, quanto na entrevista dada à Bandeirantes, Molon aparece com o mesmo conjunto de terno, camisa e gravata.

*O autor deste blog não necessáriamente apoia o candidato petista - e ficará feliz em comentar qualquer outra campanha de qualquer outro partido no futuro.

terça-feira, janeiro 22, 2008

A Importância de John Edwards na Corrida

Ontem, feriado nos EUA, dia do Martin Luther King Jr. - o grande nome estadunidense na luta pelos direitos civis - a rede CNN conduziu mais um debate entre candidatos democratas no estado de South Carolina.

Enquanto Hillary e Obama discutiam as suas diferenças:

(Inglês)


Quem venceu o debate foi o outro candidato - que já parece ter sido esquecido pelas agências de notícias que preferem concentrar a cobertura em Hillary e Obama.

John Edwards Continua na Corrida pela Casa Branca. A pergunta é: Por quê?

Ontem no debate da CNN, Edwards venceu o debate.

Porém, ele precisaria muito mais do que "vencer debates", John Edwards não tem mais chance de ser nomeado.

Ele não venceu nenhum estado disputado até o momento, o último em Nevada, só angariou 4% dos votos.

Mas por que ele continua na corrida?

1. Porque ainda possui fundos para manter a campanha.

2. Ainda considera a sua mensagem - pelo fim da pobreza - de extrema importância. E várias lideranças do país reconhecem isso e apoiam a sua permanência.

3. Pesquisas demonstram que os votos que Edwards tem recebido potencialmente iriam para Hillary se ele decidir sair da corrida. Isso ocorre principalmente por causa de suas posições semelhantes em alguns assuntos como o de plano de saúde para todos por exemplo.

No entanto, a tendência de Edwards é de apoiar Obama, que assim como ele, acredita que a política de Washington precisa ser refeita. Uma política sem lobistas, sem grandes empresas ditando regras e sem essa falta de unidade entre os partidos. São os interesses privados e partidários contra os interesses públicos.

E a Hillary é a única entre eles que recebe dinheiro de lobistas e não aposta nesta grande mudança no jeito de se fazer política - mas sim trazer mudança jogando no mesmo velho sistema atual.

Edwards pode então permanecer na corrida com o intuito (que não seria admitido publicamente) de ajudar Obama.

Tudo indica que Hillary e Obama vão levar essa disputa até a convenção nacional do partido no final de Agosto deste ano.

*** Publicado também no Blog do Luis Nassif

quarta-feira, janeiro 09, 2008

A Queda e o Retorno de Hillary

A Senadora Hillary Clinton começou a corrida pela Casa Branca disparada na frente entre os Democratas; natural já que todos a conhecem e os democratas a consideram competente e confiável. Mas claro, isso não quer dizer que ela seja a melhor pessoa para o cargo.

A largada dessas eleições foi dada no início do ano passado, e agora com os primeiros resultados em Iowa e New Hampshire, se percebe que Hillary está longe de já ser considerada a nomiada. Neste periodo outros candidatos tiveram tempo suficiente para trabalhar suas candidaturas.

Em Iowa, Hillary ficou em apenas 3º lugar (29%) atrás de John Edwards (30%) e o vencedor Barack Obama (38%).

Os cinco dias que separaram uma eleição da outra só se viu a "Obama-Mania", toda a mídia o exaltava; o comparavam com uma estrela. E até já questionavam se a candidatura de Hillary permaneceria ou não. E as últimas pesquisas vindas de New Hampshire o apontavam na liderança - lugar antes, ocupado por Hillary.

E agora com a vitória de Hillary em NH, todos se mostram admirados, parecem esquecer toda a força que Hillary ainda possui - fora seus recursos financeiros.

O super correspondente global, justificou a "surpreendente" vitória de Hillary a uma possível onda de respostas incorretas as pesquisas, ou seja, apoiadores de Hillary dizendo que votariam em outros candidatos.

Outros atribuem o fato de Hillary ter comovido a todos ao se emocionar um dia antes das eleições em NH. (vídeo)



O que de fato surgiu sim algum efeito. Principalmente com o público feminino (casadas e 45+). Mas a razão principal da vitória de Hillary foi a atuação dos eleitores independentes (aqueles não registrados em nenhum dos dois partidos). Em NH eles podem escolher em qual primária desejam votar.

Estes independentes, de maioria apoiadora de Obama entre os democratas, preferiram garantir a vitória do ex-prisoneiro de guerra do Vietnã, o republicano, John McCain. Que por sinal havia ganho esta mesma eleição no estado em 2000.

Ou seja, Obama obtinha simpatizantes suficientes para derrotar Hillary - só lhe faltou os votos computados.

Mas não se enganem. Hillary ainda é muito forte. Enquanto tiver dinheiro em caixa, ela estará na corrida.

Só um desastre dia 5 de fevereiro a tira da corrida. Dia da "Super Terça-feira", quando um total de 22 estados decidem seus candidatos.